Sabe, papito, quando dizem que sou uma versão feminina de você, me sinto extremamente lisonjeada e agradeço infinitamente por ser sua pequena (não tão pequena). E agradeço ainda mais, por você ter me ensinado tudo o que sei, por ter sido o responsável por hoje eu ser quem sou, por gostar de tanto de açaí, de música clássica, de trilha, de ter tantos amigos, por gostar tanto de Zé, A. Jackson, o outro Zé, o Zeca, MPB, e o melhor, pão. Ah, e agradeço também por ser meu eterno parceiro de dança, só você sabe quantas vezes meus pés me traíram e fizeram com que eu perdesse toda a noção de como ser conduzida.
Obrigada por ter me ensinado a ter valores, por ter me permitido voar, por apoiar minha arte e minhas decisões, ou pensa que não sei o quão difícil é lidar comigo? Mas uma casa grande dessas precisava de alguém com temperamento forte como o seu, para equalizar a calmaria que a mãe é, pois só vocês para passarem por tudo o que passaram e ainda sim, manter quatro filhos, completamente diferentes, totalmente satisfeitos com tudo o que lhes é dado. Eis que uso desse meio para contar um pouquinho do meu amor imensurável por você. E tenho dito, coloquem um bigode em mim, e não saberão quem é quem.
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