quarta-feira, 13 de julho de 2016

Histórias são sempre histórias, até o livro tenha outro fim

Comigo a história sempre foi a mesma: Ia às festas sempre na intenção de dançar, beber e causar alguma impressão louca naqueles que se privam de diversão, mesmo sem focar em conseguir um alguém, acabava acontecendo, aproveitava o momento, a dança, os beijos que se tornavam amassos e parava por aí. E eles sempre da mesma maneira, após alguns beijos se aproximavam ainda mais direcionando os braços à minha cintura para que me abraçassem como um noivo orgulhoso do que conquistou para o resto da vida. Eu, já evitava permitir aos braços que chegassem à minha cintura e me despedia de cara, a maioria deles se sentia ofendido e muito. Mas a história era essa. Não que não quisesse ficar por perto deles e ouvir sobre a quantidade de irmãos que tinham, o que faziam e como detestavam seu chefes apesar de todas suas ambições implícitas, nada disso. Apenas prezava pelo meu modo de vida, prezava demais minhas manhãs para perdê-las discutindo com um alguém sobre falhas alcoólicas da noite anterior, prezava pelo meu corpo que não precisava ser exaltado por um alguém que teria a única opinião considerável para mim e acima de tudo, prezava por um coração vazio.
Como se eu andasse com uma plaquinha, a questão sempre me perseguia: Para mudar meu status, você precisa ser muito surpreendente. E não, não é sobre falta de humildade ou excesso de confiança, consiste na verdade sobre encontrar um alguém que me tire da zona de conforto. Um dia as coisas mudarão, por um alguém, e ele se ofenderá com meus meios de dispensar o interesse, fará com que minha rotina gire em torno de sua presença mesmo que de maneira metafórica e terá constante acesso à aceleração do meu coração. Por céus! Como um alguém consegue fazer meu coração disparar mesmo com certo tempo de convivência? Enfim, ele chegará e será incrivelmente surpreendente essa facilidade com que tudo mudará, e a intenção sempre foi essa, me dar a surpresa de mudar a história.

terça-feira, 12 de julho de 2016

Falta você e ele em vocês.

As coisas mudaram, vocês mudaram. Como não mudariam? O vento da tarde não funciona como a brisa da manhã, que não traz o alívio da brisa marítima, muito menos a brisa de uma boa droga, e que droga viraram hein?! São exatamente mais um número, na lista dos casais que parecem ter sido pegos pelo cansaço de estar à companhia um do outro.
E a falta de ser o único número da lista das exceções se junta à falta de serem o silêncio quando alguém pergunta o exato status de seu relacionamento, também falta de ser aquela por quem ele morre de vontade de ver durante a semana mas evita procurar porque as outras seriam só as outras. Como a falta de suas reticências provenientes de um casal diferente, os beijos demoramos cheio de paixão em meio às multidões das festas hoje são encontros de lábios por milésimos de segundos que fazem a média de que são um casal, que se une à falta de sentir que ele a quer, de procurá-la com os beijos mais quentes possíveis, falta de se sentir mulher porque hoje tudo se vê morno, deprimente. Uau. Exatamente como todos os outros em volta. As danças cada vez mais demoradas e mais descontroladas sob o poder de encosto no corpo um do outro se tornaram um nada, ele com sua bebida num canto, você desejando se soltar no outro e de longe aquele sorriso cínico de quem detesta aquela mesmice. As notificações mudaram, as mensagens que traziam aquele frio delicioso nas respectivas barrigas desapareceram, porque ele já não precisa mais agradar a moça que quer usar como troféu para os amigos. Tudo perdeu a graça, já que no fundo conseguiram o que queriam e já não são mais o que deveríamos. se pudesse, voltava. E seria parte daquela lista onde as coisas tinham graça. Moça, não se deixe amornar, porque se sentir desejada é um dos melhores sentimentos. Se ele já não faz jus à mulher que tem, haverá um alguém que trará graça. Não se permita ser cotidiano, você é novidade demais para um dia-a-dia comum.