Comigo a história sempre foi a mesma: Ia às festas sempre na intenção de dançar, beber e causar alguma impressão louca naqueles que se privam de diversão, mesmo sem focar em conseguir um alguém, acabava acontecendo, aproveitava o momento, a dança, os beijos que se tornavam amassos e parava por aí. E eles sempre da mesma maneira, após alguns beijos se aproximavam ainda mais direcionando os braços à minha cintura para que me abraçassem como um noivo orgulhoso do que conquistou para o resto da vida. Eu, já evitava permitir aos braços que chegassem à minha cintura e me despedia de cara, a maioria deles se sentia ofendido e muito. Mas a história era essa. Não que não quisesse ficar por perto deles e ouvir sobre a quantidade de irmãos que tinham, o que faziam e como detestavam seu chefes apesar de todas suas ambições implícitas, nada disso. Apenas prezava pelo meu modo de vida, prezava demais minhas manhãs para perdê-las discutindo com um alguém sobre falhas alcoólicas da noite anterior, prezava pelo meu corpo que não precisava ser exaltado por um alguém que teria a única opinião considerável para mim e acima de tudo, prezava por um coração vazio.
Como se eu andasse com uma plaquinha, a questão sempre me perseguia: Para mudar meu status, você precisa ser muito surpreendente. E não, não é sobre falta de humildade ou excesso de confiança, consiste na verdade sobre encontrar um alguém que me tire da zona de conforto. Um dia as coisas mudarão, por um alguém, e ele se ofenderá com meus meios de dispensar o interesse, fará com que minha rotina gire em torno de sua presença mesmo que de maneira metafórica e terá constante acesso à aceleração do meu coração. Por céus! Como um alguém consegue fazer meu coração disparar mesmo com certo tempo de convivência? Enfim, ele chegará e será incrivelmente surpreendente essa facilidade com que tudo mudará, e a intenção sempre foi essa, me dar a surpresa de mudar a história.
quarta-feira, 13 de julho de 2016
terça-feira, 12 de julho de 2016
Falta você e ele em vocês.
As coisas mudaram, vocês mudaram. Como não mudariam? O vento da tarde não funciona como a brisa da manhã, que não traz o alívio da brisa marítima, muito menos a brisa de uma boa droga, e que droga viraram hein?! São exatamente mais um número, na lista dos casais que parecem ter sido pegos pelo cansaço de estar à companhia um do outro.
E a falta de ser o único número da lista das exceções se junta à falta de serem o silêncio quando alguém pergunta o exato status de seu relacionamento, também falta de ser aquela por quem ele morre de vontade de ver durante a semana mas evita procurar porque as outras seriam só as outras. Como a falta de suas reticências provenientes de um casal diferente, os beijos demoramos cheio de paixão em meio às multidões das festas hoje são encontros de lábios por milésimos de segundos que fazem a média de que são um casal, que se une à falta de sentir que ele a quer, de procurá-la com os beijos mais quentes possíveis, falta de se sentir mulher porque hoje tudo se vê morno, deprimente. Uau. Exatamente como todos os outros em volta. As danças cada vez mais demoradas e mais descontroladas sob o poder de encosto no corpo um do outro se tornaram um nada, ele com sua bebida num canto, você desejando se soltar no outro e de longe aquele sorriso cínico de quem detesta aquela mesmice. As notificações mudaram, as mensagens que traziam aquele frio delicioso nas respectivas barrigas desapareceram, porque ele já não precisa mais agradar a moça que quer usar como troféu para os amigos. Tudo perdeu a graça, já que no fundo conseguiram o que queriam e já não são mais o que deveríamos. se pudesse, voltava. E seria parte daquela lista onde as coisas tinham graça. Moça, não se deixe amornar, porque se sentir desejada é um dos melhores sentimentos. Se ele já não faz jus à mulher que tem, haverá um alguém que trará graça. Não se permita ser cotidiano, você é novidade demais para um dia-a-dia comum.
E a falta de ser o único número da lista das exceções se junta à falta de serem o silêncio quando alguém pergunta o exato status de seu relacionamento, também falta de ser aquela por quem ele morre de vontade de ver durante a semana mas evita procurar porque as outras seriam só as outras. Como a falta de suas reticências provenientes de um casal diferente, os beijos demoramos cheio de paixão em meio às multidões das festas hoje são encontros de lábios por milésimos de segundos que fazem a média de que são um casal, que se une à falta de sentir que ele a quer, de procurá-la com os beijos mais quentes possíveis, falta de se sentir mulher porque hoje tudo se vê morno, deprimente. Uau. Exatamente como todos os outros em volta. As danças cada vez mais demoradas e mais descontroladas sob o poder de encosto no corpo um do outro se tornaram um nada, ele com sua bebida num canto, você desejando se soltar no outro e de longe aquele sorriso cínico de quem detesta aquela mesmice. As notificações mudaram, as mensagens que traziam aquele frio delicioso nas respectivas barrigas desapareceram, porque ele já não precisa mais agradar a moça que quer usar como troféu para os amigos. Tudo perdeu a graça, já que no fundo conseguiram o que queriam e já não são mais o que deveríamos. se pudesse, voltava. E seria parte daquela lista onde as coisas tinham graça. Moça, não se deixe amornar, porque se sentir desejada é um dos melhores sentimentos. Se ele já não faz jus à mulher que tem, haverá um alguém que trará graça. Não se permita ser cotidiano, você é novidade demais para um dia-a-dia comum.
quarta-feira, 29 de junho de 2016
Simplicidade e Imaturidade são conceitos diferentes
Se sujeitou a estar com um alguém, aceite-o exatamente como é. E assim começo, da forma mais direta o possível deixando claro que não precisamos gostar de tudo o que a outra pessoa é/faz, mas sim, aceitar. Portanto não me apareça com o papo de que não conhecia esse lado dele, talvez você só esteja sendo apresentada ao mesmo pela primeira vez.
Essa revirada de olhos quando ouve o som de sua gargalhada em uma piada totalmente boba é sinal de que você precisa parar de revirar esses olhos e abri-los de uma vez, você tem a simplicidade em suas mãos e está a deixando escapar por falta de maturidade, moça! Não é porque ele não discute a Teoria da Relatividade com você que não a conheça, ou que não possui potencial suficiente para dominar assuntos complexos. Não é porque insiste em ouvir a mesma música por muito tempo que não saiba apreciar outros estilos ou se deixe levar pelas novidades, talvez só se sinta à vontade derepeti-la em sua presença. E quando ri com acontecidos aleatórios não está lhe dizendo que falta maturidade ali, muito pelo contrário, está provando que possui desenvoltura suficiente para aproveitar o momento com a melhor energia possível. Ele não insiste em silenciar durante assuntos polêmicos por falta de coragem, saiba que só está permitindo seu bom senso atuar. Não mendiga carinho, não é uma criança birrenta ou necessitada de mimo, ele só faz questão de fazer durar os momentos de vocês como um casal. Ter escolhido pão com ovo para o café da manhã à um bolo da casa de doces mais caras da cidade não significa não querer agradá-la, ele só se sente confortável o suficiente para comer exatamente o que gosta quando juntos. Não se arrumar exageradamente ao saírem é o sinal de que não é preciso ser recatadamente arrumado sempre na junção de pública e você. E entre todos os detalhes que fazem de suas atitudes motivo para que queria deixá-lo, o mais importante: Aquele sorriso largo como de uma criança que acaba de ganhar o primeiro boneco de ação é seu, e só seu. Então se não sabe interpretá-lo da maneira correta, aprenda que sua imaturidade não combina com a simplicidade dessa joia rara.
Essa revirada de olhos quando ouve o som de sua gargalhada em uma piada totalmente boba é sinal de que você precisa parar de revirar esses olhos e abri-los de uma vez, você tem a simplicidade em suas mãos e está a deixando escapar por falta de maturidade, moça! Não é porque ele não discute a Teoria da Relatividade com você que não a conheça, ou que não possui potencial suficiente para dominar assuntos complexos. Não é porque insiste em ouvir a mesma música por muito tempo que não saiba apreciar outros estilos ou se deixe levar pelas novidades, talvez só se sinta à vontade derepeti-la em sua presença. E quando ri com acontecidos aleatórios não está lhe dizendo que falta maturidade ali, muito pelo contrário, está provando que possui desenvoltura suficiente para aproveitar o momento com a melhor energia possível. Ele não insiste em silenciar durante assuntos polêmicos por falta de coragem, saiba que só está permitindo seu bom senso atuar. Não mendiga carinho, não é uma criança birrenta ou necessitada de mimo, ele só faz questão de fazer durar os momentos de vocês como um casal. Ter escolhido pão com ovo para o café da manhã à um bolo da casa de doces mais caras da cidade não significa não querer agradá-la, ele só se sente confortável o suficiente para comer exatamente o que gosta quando juntos. Não se arrumar exageradamente ao saírem é o sinal de que não é preciso ser recatadamente arrumado sempre na junção de pública e você. E entre todos os detalhes que fazem de suas atitudes motivo para que queria deixá-lo, o mais importante: Aquele sorriso largo como de uma criança que acaba de ganhar o primeiro boneco de ação é seu, e só seu. Então se não sabe interpretá-lo da maneira correta, aprenda que sua imaturidade não combina com a simplicidade dessa joia rara.
quinta-feira, 23 de junho de 2016
Exalando mudanças históricas
Nossa essência provém de frasco montado onde uns acabam obtendo rachaduras, riscos, marcas de digitais permanentes, formas irregulares e design mais elaborado que outros, enfim, frascos e nada mais. Porque o que há é sempre o mesmo, a mesma essência, somos todos frutos de grandes nomes, criações moldadas a partir do odor que cada um, a partir de cada gota de suor específica e cada peculiaridade da fragrância.
Somos a inclusão dos que fizeram história em nosso cotidiano, somos a junção da aleatoriedade de um todo conhecido e o acaso de um anonimato. Somos o cigarro que fez Amy desistir de um amor que destruiu sua sanidade e sua vida, somos a boemia de Byron e suas escritas provenientes de casos negligenciados pela humanidade, somos a necessidade de mudança Duchampiana sendo criação de novas fontes ou o bom humor do desenho de um bigode em algo requintado demais, somos o erro de Edward ao fazer história por permitir a tragédia de seu Titanic, somos alucinações memoráveis de Burton e enredo muito bem finalizado de Hitchcock. No fundo, somos a fragrância que percorreu Eras, e hoje deposita-se em cada um para que uma nova escrita seja feita. Portanto, você está em seu "Era uma vez", em seu "Foi há tantos anos" ou em seu "E assim segue, dia após dia"? Que o cheiro dure, que a mudança faça variar perceptivelmente e que o roteiro seja histórico como se deve ser exalado.
Somos a inclusão dos que fizeram história em nosso cotidiano, somos a junção da aleatoriedade de um todo conhecido e o acaso de um anonimato. Somos o cigarro que fez Amy desistir de um amor que destruiu sua sanidade e sua vida, somos a boemia de Byron e suas escritas provenientes de casos negligenciados pela humanidade, somos a necessidade de mudança Duchampiana sendo criação de novas fontes ou o bom humor do desenho de um bigode em algo requintado demais, somos o erro de Edward ao fazer história por permitir a tragédia de seu Titanic, somos alucinações memoráveis de Burton e enredo muito bem finalizado de Hitchcock. No fundo, somos a fragrância que percorreu Eras, e hoje deposita-se em cada um para que uma nova escrita seja feita. Portanto, você está em seu "Era uma vez", em seu "Foi há tantos anos" ou em seu "E assim segue, dia após dia"? Que o cheiro dure, que a mudança faça variar perceptivelmente e que o roteiro seja histórico como se deve ser exalado.
quarta-feira, 22 de junho de 2016
Meu nome é Otário.
Durante muito tempo ele se importou demais com quem não devia, com aqueles que não mereciam. Ele se tornou vítima da frustração, do arrependimento e da saudade opulenta, chegou à beira de desistir e esquecer de qualquer contato mais afetivo, sofreu, sofreu demais, por amor.
Era entrega total, se dava aos abraços, se doava aos beijos, fascinava-se com facilidade por quem lhe dava reciprocidade, e aquelas que correspondiam às expectativas? Ah, essas tinham seu coração, e tendo-o, se entregava como se não pudesse fazê-lo. Com o tempo aprendeu que o amor é limitante, com todo carinho e todos os beijos não retribuídos, com todo o sacrifício por dois, três, quatro e algumas outras dezenas de decepções acumuladas embaixo do colchão com cada carta de borda amarelada. Perdeu causas, perdeu a compostura e o charme de quem acreditava que poderia mudar o mundo, seu mundo e o mundo de alguém. Muita experiência para quem hoje, se apresenta como longe de quaisquer relações, se fechou porque cansou de levar baques por amor, mas tudo bem, seja o que for, seja por amor as causas perdidas.
Era entrega total, se dava aos abraços, se doava aos beijos, fascinava-se com facilidade por quem lhe dava reciprocidade, e aquelas que correspondiam às expectativas? Ah, essas tinham seu coração, e tendo-o, se entregava como se não pudesse fazê-lo. Com o tempo aprendeu que o amor é limitante, com todo carinho e todos os beijos não retribuídos, com todo o sacrifício por dois, três, quatro e algumas outras dezenas de decepções acumuladas embaixo do colchão com cada carta de borda amarelada. Perdeu causas, perdeu a compostura e o charme de quem acreditava que poderia mudar o mundo, seu mundo e o mundo de alguém. Muita experiência para quem hoje, se apresenta como longe de quaisquer relações, se fechou porque cansou de levar baques por amor, mas tudo bem, seja o que for, seja por amor as causas perdidas.
quarta-feira, 15 de junho de 2016
Amor é o adeus que faz o olá existir
"Planejei tudo para matar essa saudade guardada aqui, vá até o portão, tenho um presente", ela apareceu com um laço vermelho contornando seus cabelos, de braços abertos, um sorriso de orelha à orelha e os olhos mais brilhantes que a lua acima de nós. Exatamente como a tinha deixado, intacta, sorridente, minha.
Há um tempo viajou, e me vi vazio como não pude imaginar, senti sua falta como se uma parte de mim tivesse ido junto. E voltou. Entrou em casa tomando posse da cadeira do meu quarto, exatamente como antes, tagarelava sobre os tropeções e esbarrões por cada país que visitou, e eu, perdido nela como sempre fui. Jogou os colchões na sala, colocou uma blusa minha, amontoou as almofadas e os cobertores rapidamente, sorridente disse que eram aqueles os planos, um abraços embaixo daquela caverninha de pelúcias que consumaria nosso tempo junto. E ansiei estar com o corpo ao lado do dela, como ansiava a manhã seguinte quando acordaria e daria de cara com ela lendo acompanha daqueles óculos enormes grudados em algum livro conceitual chato demais para mim, com as pernas cruzadas como indinho, concentrada (O jeito que mais amava vê-la). A madrugada voou, se voaria! Conversamos, nos amassamos e deixamos ser entrelinhas do ato de madrugar. Fui criança que havia se perdido há um tempo, quando ela saiu de perto, fui carinho que havia desacostumado e fui sorriso que há de estar descontrolado. E no dia seguinte, matei a saudade daquela "ela" que me fez apaixonar, com as pernas cruzadas e o cabeços pós-levantar, brega que só ela com a mania boba de usar mais de duas meias enquanto dorme, passamos o dia brigando e brincando como se não houvesse o adeus do amanhã. Ela viajaria de novo. E na despedida do dia seguinte, a única coisa que traçava esse elo maluco da nossa relação: O até mais do próximo encontro.
Porque amor pode durar muito enquanto dura pouco.
Há um tempo viajou, e me vi vazio como não pude imaginar, senti sua falta como se uma parte de mim tivesse ido junto. E voltou. Entrou em casa tomando posse da cadeira do meu quarto, exatamente como antes, tagarelava sobre os tropeções e esbarrões por cada país que visitou, e eu, perdido nela como sempre fui. Jogou os colchões na sala, colocou uma blusa minha, amontoou as almofadas e os cobertores rapidamente, sorridente disse que eram aqueles os planos, um abraços embaixo daquela caverninha de pelúcias que consumaria nosso tempo junto. E ansiei estar com o corpo ao lado do dela, como ansiava a manhã seguinte quando acordaria e daria de cara com ela lendo acompanha daqueles óculos enormes grudados em algum livro conceitual chato demais para mim, com as pernas cruzadas como indinho, concentrada (O jeito que mais amava vê-la). A madrugada voou, se voaria! Conversamos, nos amassamos e deixamos ser entrelinhas do ato de madrugar. Fui criança que havia se perdido há um tempo, quando ela saiu de perto, fui carinho que havia desacostumado e fui sorriso que há de estar descontrolado. E no dia seguinte, matei a saudade daquela "ela" que me fez apaixonar, com as pernas cruzadas e o cabeços pós-levantar, brega que só ela com a mania boba de usar mais de duas meias enquanto dorme, passamos o dia brigando e brincando como se não houvesse o adeus do amanhã. Ela viajaria de novo. E na despedida do dia seguinte, a única coisa que traçava esse elo maluco da nossa relação: O até mais do próximo encontro.
Porque amor pode durar muito enquanto dura pouco.
segunda-feira, 6 de junho de 2016
Ela é acorde
(Indico 3x4 do Engenheiros do Hawaii)
Ela conhece o mundo, os que ele habitam, os que já habitaram e os prováveis futuros habitantes, mas não se conhece, ainda busca descobrir de onde veio e o porquê. Até que pôs play em sua playlist e ouviu sua essência, seu modo de viver e sua história.
Exatamente, ela é um acorde, aquele em que as unhas raspam nas cordas da guitarra e acaba por causar arrepios em que quer que esteja ouvindo, ao mesmo tempo é aquele certeiro, suave, o qual tudo para e sua atenção se volta para o mesmo, também um fragmento daquele acorde ocasional que traz a harmonia necessária para o momento.
Vinda de um sussurro musical e uma junção das letras mais conceituais já criadas, vivia da maneira mais paradoxal entre acreditar que tudo era para sempre sem saber que o para sempre sempre acabava de Cássia e pagar seus pecados por acreditar no terno de viver uma só vez de Gessinger. Amava como se tivesse guardado para ele o amor que nunca soube dar, como se Nando a tivesse ensinado, por justamente ter sido ele quem a fez ter crença no amar sem medo. E justamente ela, medrosa que só! Medo de se entregar, pedir e calar, medo de concordar com Lenine que o medo não a deixa andar. Jovem, machucada pelos diversos esbarrões frontais nos moinhos, das quedas dos cavalos em que confiava, da crônica teatral de amor ilusória, muito prazer, chama-na de otária, já que sua única vez como protagonista de uma história de amor, na realidade passou de uma figurante buscando confiança, carregando dessa forma todo o peso daquele Chão de Giz que acompanhava-a durante os meros devaneios tolos amorosos definidos por Zé. Apesar de qualquer porém, aprendeu a afogar a calma salivando os beijos dele, como se Gadú os tivessem apresentado, aprendeu a amar, passar noites na cama certa e acordar na mesma. Ah, ela era linda assim deitada, com a cara amassada descrita por Iorc. E bastou encontrar alguém para que se tornasse sintonia, música lapidada, finalizada e sem mudanças de estúdio, até porque exagerada como Cazuza, é música simplesmente por ser artista no convívio dos que se propuserem a ser reciprocidade de seus ridículos e intolerantes amores falhos. É, fui sincera. Como não se pode ser.
Ela conhece o mundo, os que ele habitam, os que já habitaram e os prováveis futuros habitantes, mas não se conhece, ainda busca descobrir de onde veio e o porquê. Até que pôs play em sua playlist e ouviu sua essência, seu modo de viver e sua história.
Exatamente, ela é um acorde, aquele em que as unhas raspam nas cordas da guitarra e acaba por causar arrepios em que quer que esteja ouvindo, ao mesmo tempo é aquele certeiro, suave, o qual tudo para e sua atenção se volta para o mesmo, também um fragmento daquele acorde ocasional que traz a harmonia necessária para o momento.
Vinda de um sussurro musical e uma junção das letras mais conceituais já criadas, vivia da maneira mais paradoxal entre acreditar que tudo era para sempre sem saber que o para sempre sempre acabava de Cássia e pagar seus pecados por acreditar no terno de viver uma só vez de Gessinger. Amava como se tivesse guardado para ele o amor que nunca soube dar, como se Nando a tivesse ensinado, por justamente ter sido ele quem a fez ter crença no amar sem medo. E justamente ela, medrosa que só! Medo de se entregar, pedir e calar, medo de concordar com Lenine que o medo não a deixa andar. Jovem, machucada pelos diversos esbarrões frontais nos moinhos, das quedas dos cavalos em que confiava, da crônica teatral de amor ilusória, muito prazer, chama-na de otária, já que sua única vez como protagonista de uma história de amor, na realidade passou de uma figurante buscando confiança, carregando dessa forma todo o peso daquele Chão de Giz que acompanhava-a durante os meros devaneios tolos amorosos definidos por Zé. Apesar de qualquer porém, aprendeu a afogar a calma salivando os beijos dele, como se Gadú os tivessem apresentado, aprendeu a amar, passar noites na cama certa e acordar na mesma. Ah, ela era linda assim deitada, com a cara amassada descrita por Iorc. E bastou encontrar alguém para que se tornasse sintonia, música lapidada, finalizada e sem mudanças de estúdio, até porque exagerada como Cazuza, é música simplesmente por ser artista no convívio dos que se propuserem a ser reciprocidade de seus ridículos e intolerantes amores falhos. É, fui sincera. Como não se pode ser.
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